Para início de conversa: tirem da cabeça que recursos caros são os únicos a apresentarem resultados. Até porque, as plataformas avançadas de tratamento, na sua grande maioria, apresentam conjugações de recursos; e com isso, a obtenção de resultados quando alcançada não é fácil diferir de qual meio foi. O que estou querendo dizer? Se você buscar por uma plataforma de tratamento, com valor de 150 mil reais, a mesma apresenta a conjugação de várias tecnologias em um único equipamento. Com isso, seu tratamento fica restrito. Esse mesmo equipamento vai tratar tudo? Como faz para diferenciar seus protocolos?
Outro ponto importante e que não consigo entender, é o motivo pelo qual tantos recursos foram perdendo validade com o passar do tempo. Por exemplo, acredito que todos já tenham ouvido falar sobre a Microcorrentes. Hoje, quase não se utiliza mais. Mas por quê? Qual a explicação para isso? Diversas, vamos lá: Sua sensação é não referida, já que atua de forma subsensorial (e na nossa área quanto mais roxo, mais dor e mais “choque” a pessoa tomar, melhor é), é aquela falsa impressão de que precisa doer pra funcionar. Além disso, o seu entendimento teórico não é disseminado da mesma forma que outros equipamentos, tornando essa técnica de difícil entendimento e gerando a seguinte pergunta “pra que serve?”.
O preço? Varia de fabricante, mas infinitamente mais barato que outros recursos. E não estou querendo dizer que os caros não funcionam, muito pelo contrário, apenas estou enfatizando que NÃO precisamos APENAS dos recursos caros para dar resultados.
Enquanto escrevia isso para vocês buscava entender porque nosso senso crítico às vezes é tão fraco. E porque estou dizendo isso? Porque eu queria entender QUANDO foi que perdemos a confiança naquilo que está comprovado e partimos para crença naquilo que alguém disse.
Então, para que possamos realinhar nossos pensamentos:
– Não precisamos de recursos caros para conseguir alcançar resultados satisfatórios.
– A grande maioria dos estudos publicados não trazem essas tecnologias, pelo contrário, se visto detalhado no PubMed os estudos publicados com o equipamento de Ultrassom foram feitos com aquele convencional, isso, aquele mesmo; que ninguém acredita.
– Você não precisa ter uma clínica repleta de equipamentos, você precisa dar resultado!
– Não adianta comprar os recursos com esse pensamento: “Vou comprar carboxiterapia para estrias, Radiofrequência para flacidez tissular, Ultrassom para celulite e Ultracavitação para gordura”. Não segmente alterações inestéticas e
coloque um recursos de tratamento para cada um!!! Estética não é isso!!!
– Não compre pelo layout! Compre pela efetividade daquele recurso promover os efeitos fisiológicos esperados.
– Pesquise! Tenha o seu senso crítico. Experimente. Avalie! Não compre por comprar.
E por fim, não se frustre se caso tenha feito alguma compra que se arrependeu, eu já comprei muita coisa na minha vida porque disseram que valeria a pena, e no final não valeu. Faz parte!
Tudo é aprendizado, e até conseguirmos nos encontrar naquilo que fazemos, precisamos passar por algumas situações. Uma delas é essa: errar.
Com isso, meu objetivo é facilitar esse caminhar para você. Expondo a verdade e também afirmando que errei muito até entender isso que acabei de escrever.
Espero que você, ao partir para idealização de seus sonhos, não tenha medo de arriscar; mas mais que isso, lembre-se: você não precise seguir pela estrada que todos estão para se sentir correto.
A ideia “preciso investir quanto pra atuar?” é errada. Frustra, desanima ainda mais para quem ainda não possui condições.
Comece. De onde estiver, com o que tiver e da forma que for. E quando for o momento de adquirir algo novo, não se esqueça desse conselho: o menos é mais!
Com carinho,
Carla Leone